quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Aprenda a diferença entre \"que\" (pronome relativo) e \"que\" (conjunção).

Saber classificar a palavra "que" é imprescindível para se compreender os mecanismos de funcionamento da língua portuguesa.
CASO 1: A palavra "que" é chamada de pronome relativo, quando equivale a o qual, a qual, os quais, as quais. Veja os exemplos abaixo:
Exemplo 1: O homem que fuma, vive pouco.
Exemplo 2: O homem, que é um ser racional, vive pouco.
No exemplo 1, diz-se que o pronome relativo "que" é restritivo, pois inicia uma oração ("que fuma bastante") que se refere a um homem em particular, específico, e não a todos os homens, de forma universal. Especificar, particularizar, significa restringir.
 No exemplo2, diz-se que o pronome relativo "que" é explicativo, pois inicia uma oração ("que é um ser racional") que se refere, não a um homem específico (restrito); mas a todos os homens, a toda a humanidade.
CASO 2: A palavra "que" desempenha a função de uma conjunção, quando, geralmente, vem antecedida de um verbo e não equivale a o qual (s), a qual (s). Veja os exemplos abaixo:
Exemplo 3: Percebi que ela estava triste.
Exemplo 4: Vem, que eu te quero.
Nestes dois exemplos, observe que os termos que antecedem a palavra "que" são verbos. Em nenhum desses casos, a palavra "que" equivale a o qual, a qual, os quais, as quais.
É claro que a palavra "que" pode assumir outras funções morfológicas além dos dois casos citados. Porém, as duas funções mais frequentes são a de pronome relativo e a de conjunção.

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